- Por que as pessoas têm tanto medo (ou criam impedimentos) de conversar certos assuntos?
Por que o falar claramente lhes dói tanto?
Dói mais do que a dor física que resulta desse não falar?
- Eu não sei.. eu sempre soube conversar abertamente; pôr às claras, resolver...
- Por que os humanos insistem em não querer se resolver assim? Onde está o bem, ou a beleza, ou prazer disso?
(..)
- Há outro silêncio que permanece:
O silêncio provocado;
"Você fica aí no seu lado e eu fico aqui no meu.."
Chamam isso de Respeito;
Às vezes chamam de Direito..
[Eu heim!?]
- Impedidos de falar por essas forças exteriores aos dois [que sabem muito bem de onde vêm, pois "jogam" com elas].
- "É a barbárie através do silêncio!"
(..)
Será que eu superestimei os humanos, e eles estão de fato ignorantes ao que lhes ocorre?
Será que existe algo mais poderoso que os impeçam de se abrir, se entregar e experimentar a verdade; que há?
Talvez, de alguma maneira, assumiram na vida certa posição e/ou compromisso de ser alguém que eles mesmos não quiseram ser; e agora não podem voltar atrás.
- "A teologia Cristã diz que as pessoas não têm consciência do pecado."
Contudo, há algo em mim dizendo que as pessoas sabem, de fato, a origem da violência.
- Diante de tantas demonstrações voluntárias de agressão, não consigo aceitar tão facilmente essa ignorância.
"Quando a violência se manifesta, as bocas se abrem".
- É o resultado desse silêncio demoníaco!
Não sei onde outrora residia tanta militância.
(..)
Diante disso, me sinto como um "escolhido".
(é sério!).
Não escrevo com a perspectiva de um deus, mas sim fundamentado
naquilo que é louvado por todos os humanos.
O que apelidei de:
"Convivência Conveniente ao Coletivo".
..ou segundo Fernanda Quintanilha:
"Movimentos Pró-Humanidade."
(..)
- Por que os humanos concedem ao silêncio tantas coisas que no fim resultam em violência contra os próprios ou contra o coletivo?
- Esse silêncio, ninguém me explica.
(..)
Pelo menos nosso falar solitário deixou de ser silêncio, quando lhe entreguei meu coração.
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